Processo ativo

30/03/2017 Evento 268 - SENT1

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Texto Completo do Processo
30/03/2017 Evento 268 - SENT1
Ministério Público Federal:­ O fato dessa empresa que vendeu o campo não ter
uma capacidade financeira satisfatória não impactaria o negócio futuramente,
tendo em conta que ela se tornaria uma parceira da Petrobras?
Rafael de Castro:­ Sim.
Ministério Público Federal:­ Ela deveria aportar recursos de investimento
também nesse campo, a CBH, junto com a Petrobras, que foi vendido 50 por cento
do campo, correto?
Rafael de Castro:­ Isso. Então, no momento em que você cri ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. a uma parceria você
designa uma das empresas como operadora do negócio e a outra empresa que é
participante, ou outras empresas, dependendo de cada caso, elas somente arcam
com o dinheiro para a condução do negócio. Nesse caso aí da CBH, quando a
empresa vai perfurar um poço ou mais de um poço, como estava previsto, ela
deveria arcar com grande parte desses recursos para cumprir com as suas
obrigações.
Ministério Público Federal:­ E ela arcou com algum custo?
Rafael de Castro:­ Ela arcou com algum custo, só que como o poço saiu muito
mais caro do que o previsto, ela não teve capacidade de pagar tudo. E acabou que
a Shell e a Petrobras, não sei se já foi pago, mas resolveu­se por assumir uma
dívida de 46 milhões de dólares de dívidas não pagas pela CBH.
(...)
Ministério Público Federal:­ Certo. E essa empresa, a CBH, pela pesquisa era
uma empresa conhecida no mercado de petróleo internacional como dona de
vários poços perfuratórios, era uma empresa com know­how na área?
Rafael de Castro:­ A CBH, acho que está até descrito no relatório. É que o nosso
relatório descreve muitos fatos obtidos em outros documentos, documentos
internos da Petrobras. E tem um relatório emitido por uma consultoria, Dan
Bredistit, se eu não me engano. Esse relatório relata que a CBH tinha somente
seis funcionários, sendo um diretor que era o senhor Idalécio, e não possuía
dados sobre a capacidade financeira dela também, dados financeiros dessa
companhia. E essa companhia o único ativo dela era o próprio bloco, o bloco 4 lá
no Benin, ela não tinha outros ativos fora do Benin.
Ministério Público Federal:­ Mas a controladora dela, Lusitânia, também era um
empresa da área, conhecida por ser perfuradora ou ser dona de poços de
petróleo, ou era uma empresa que ninguém sabe de onde veio?
Rafael de Castro:­ Não, eu desconheço, não conheço a Lusitânia, conheci durante
essa auditoria. E, de acordo com outro relatório, tem um dip nosso, acho que é o
dip InterDN65/2012 se eu não me engano, eu me lembro ser InterDN. Esse dip
relata, tem uma parte desse dip, que na época foi contratada uma outra
consultoria internacional, se não me engano FTI Consult. E que ela concluiu que
após buscas em diversos ativos dentro do mundo afora da Lusitânia, acho que
contemplava Brasil, Portugal, República do Congo e Benin, não havia sido
encontrados ativos garantidores ou de expressivo valor que pudessem garantir
esses valores, esses débitos da CBH, de consequência da Lusitânia, então o grupo
também não possuía ativos relevantes.
(...)
Ministério Público Federal:­ O senhor Jorge Zelada, qual foi a participação dele
nesse processo?
https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=acessar_documento_publico&doc=701490883637120940040547493602&evento=7014908836371209… 41/109
Cadastrado em: 10/08/2025 16:53
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