Processo ativo
30/03/2017 Evento 268 - SENT1
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Texto Completo do Processo
30/03/2017 Evento 268 - SENT1
Eduardo Cosentino: Não, onde foi feito foi dito, não. Ele falou que foi feito, ele
falou foi feito o pagamento na conta indicada.
Juiz Federal: Na conta?
Eduardo Cosentino: Na conta indicada.
Juiz Federal: Ah, o senhor que indicou a conta?
Eduardo Cosentino: A conta ele já sabia, ele já sabia, quando o pai dele faleceu,
na documentação que ele obteve do pai dele já tinha esses detalhes.
Juiz Federal: E o senhor levou um ano pra confirmar daí?
Eduardo Cosent ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. ino: Teve um ano pra mim, se ele falou... eu não me preocupei,
não preciso me preocupar em confirmar, até porque Excelência...
Juiz Federal: No valor de um milhão e quintos mil dólares.
Eduardo Cosentino: Excelência, não mudaria em nada a situação, a aplicação
caberia ao Trust fazêlo, se fizesse, eu tenho minha forma anual de fazer pra mim
não alterava em nada...
Juiz Federal: O senhor não preocupou em verificar se ele realmente tinha
passado?
Eduardo Cosentino: Não. Eu verificava no momento que eu tinha a forma de
verificar... e qual era o momento? Quando o banco assim procurava o Trust pra
prestar contas.
Juiz Federal: Isso, o senhor não poderia tomar iniciativa também?
Eduardo Cosentino: Não.
Juiz Federal: Alguém depositou um milhão e quintos mil pro senhor...
Eduardo Cosentino: Não. Eu tinha cinco milhões de dólares, então não era esse
o... eu não tava precisando do dinheiro pra pagar nenhuma despesa, o dinheiro
pertencia a um Trust, não pertencia a mim. Ele ia ser aplicado, o objetivo era o
objetivo outro, era patrimonial, então não era um dinheiro que eu recebo na conta
e tenho que fazer o pagamento da conta de luz no outro dia, não era isso que tava
acontecendo... e mais, se Vossa Excelência também pegar os extratos para
verificar que não houve qualquer aplicação do recurso pelo banco, nem no
chamado Money Market, porque aí não foi mexido no dinheiro. O dinheiro só foi
mexido quando estava sob administração do Jullios Bar, que mesmo assim o
banco, o Trust, eles não quiseram aplicar. Eles não aplicaram, mantiveram o
saldo. Geralmente quando você mantém o recurso em caixa, como se chama, e se
você não tá fazendo nenhuma aplicação, o mínimo que se faz é manter no Bonie
Mart, que é o antigo Open Night aqui, que tem em todo país com os títulos das
dívidas públicas. Nem isso foi feito, de recurso. A movimentação dele só se deu
quando transferiu pra Netherton em 2014."
384. Em outras palavras, na versão do acusado, o filho do devedor
teria informado a Eduardo Cosentino da Cunha que teria devolvido o empréstimo
de um milhão e quinhentos mil dólares na conta da Orion SP, isso em 2011, mas o
acusado preocupouse em verificar o extrato somente em 2012, um ano depois.
https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=acessar_documento_publico&doc=701490883637120940040547493602&evento=7014908836371209… 77/109
Eduardo Cosentino: Não, onde foi feito foi dito, não. Ele falou que foi feito, ele
falou foi feito o pagamento na conta indicada.
Juiz Federal: Na conta?
Eduardo Cosentino: Na conta indicada.
Juiz Federal: Ah, o senhor que indicou a conta?
Eduardo Cosentino: A conta ele já sabia, ele já sabia, quando o pai dele faleceu,
na documentação que ele obteve do pai dele já tinha esses detalhes.
Juiz Federal: E o senhor levou um ano pra confirmar daí?
Eduardo Cosent ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. ino: Teve um ano pra mim, se ele falou... eu não me preocupei,
não preciso me preocupar em confirmar, até porque Excelência...
Juiz Federal: No valor de um milhão e quintos mil dólares.
Eduardo Cosentino: Excelência, não mudaria em nada a situação, a aplicação
caberia ao Trust fazêlo, se fizesse, eu tenho minha forma anual de fazer pra mim
não alterava em nada...
Juiz Federal: O senhor não preocupou em verificar se ele realmente tinha
passado?
Eduardo Cosentino: Não. Eu verificava no momento que eu tinha a forma de
verificar... e qual era o momento? Quando o banco assim procurava o Trust pra
prestar contas.
Juiz Federal: Isso, o senhor não poderia tomar iniciativa também?
Eduardo Cosentino: Não.
Juiz Federal: Alguém depositou um milhão e quintos mil pro senhor...
Eduardo Cosentino: Não. Eu tinha cinco milhões de dólares, então não era esse
o... eu não tava precisando do dinheiro pra pagar nenhuma despesa, o dinheiro
pertencia a um Trust, não pertencia a mim. Ele ia ser aplicado, o objetivo era o
objetivo outro, era patrimonial, então não era um dinheiro que eu recebo na conta
e tenho que fazer o pagamento da conta de luz no outro dia, não era isso que tava
acontecendo... e mais, se Vossa Excelência também pegar os extratos para
verificar que não houve qualquer aplicação do recurso pelo banco, nem no
chamado Money Market, porque aí não foi mexido no dinheiro. O dinheiro só foi
mexido quando estava sob administração do Jullios Bar, que mesmo assim o
banco, o Trust, eles não quiseram aplicar. Eles não aplicaram, mantiveram o
saldo. Geralmente quando você mantém o recurso em caixa, como se chama, e se
você não tá fazendo nenhuma aplicação, o mínimo que se faz é manter no Bonie
Mart, que é o antigo Open Night aqui, que tem em todo país com os títulos das
dívidas públicas. Nem isso foi feito, de recurso. A movimentação dele só se deu
quando transferiu pra Netherton em 2014."
384. Em outras palavras, na versão do acusado, o filho do devedor
teria informado a Eduardo Cosentino da Cunha que teria devolvido o empréstimo
de um milhão e quinhentos mil dólares na conta da Orion SP, isso em 2011, mas o
acusado preocupouse em verificar o extrato somente em 2012, um ano depois.
https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=acessar_documento_publico&doc=701490883637120940040547493602&evento=7014908836371209… 77/109