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Disponibilização: terça-feira, 1 de abril de 2025 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno A...
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Texto Completo do Processo
Disponibilização: terça-feira, 1 de abril de 2025 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo,
Com alegria, conto com a presença da minha namorada Erika, surpresa maravilhosa em minha vida.
Insuperável a presença de minha mãe Rosalia, “Dona Lia”. Não passei um momento sequer de minha carreira, ou melhor, de
minha vida sem contar com sua força e apoio. Sua simpatia e altivez são responsáveis pela união de nossa família.
Por último, não poderia deixar de lembrar de meu pai, La ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. erte Sampaio, conhecido por muitos dos que estão aqui. Infelizmente
não se faz presente hoje. No entanto, sei e sinto que ele nos vê e compartilha conosco este momento de alegria.
Acho que consegui receber algumas das inúmeras qualidades de meu pai e duas delas se destacam neste ato: o amor que
ele tinha pela Magistratura e o carinho pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Muito obrigado.
Desembargador Freddy Lourenço Ruiz Costa:
Excelentíssimo Senhor Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Eminente Desembargador
Fernando Antonio Torres Garcia, a quem peço vênia para cumprimentar todos os Integrantes do Colendo Conselho Superior
da Magistratura, assim como os demais Desembargadores, Excelentíssimos Ministros, Autoridades Legislativas e demais
Autoridades aqui presentes.
Senhor Presidente,
Esta magnífica cerimônia faz transbordar o peito e marejar os olhos; resgata em mim o que posso trazer de melhor para
renovar o inabalável compromisso com a ética, a Justiça, a sociedade, com meus pares, familiares e amigos, sem que importe
a força de eventuais adversidades, porquanto, humildemente, busco escora nos aspectos mais luminosos dos princípios
espartanos: dignidade e honra.
Ao longo do tempo na Magistratura, mais de 34 anos, conhecendo particularidades de Comarcas diversas, aprendi que
para o bem julgar não basta aplicar normas que se acumulam incontrolavelmente e precedentes; é necessário afastar-se da
desconstrução do homem, compreender o ser humano, suas dores, complexidades, valores e crenças. Aliás, Platão já advertia
que somos mistura de um e de outro, de luz e sombra. Somos imperfeitos.
Bem-vindas são a prudência de ouvir, a detida ponderação e a coragem para agir com retidão. Afinal, sentenciar remete
à maneira de sentir do julgador e tem como bússola a Constituição da República, pois cabe perceber que o homem, ao ser
julgado, pode estar em pé, mas sua alma verdadeiramente está de joelhos.
Agradeço aos meus familiares: meus amados pais, Decio e Nivea, que o rigor do tempo não permitiu que estivessem aqui;
à minha querida mulher, Herica; aos meus estimados filhos, Raphael e Bruna; e ao meu valoroso irmão William Lourenço,
pelo apoio que me fortalece todos os dias, e pela compreensão de minha constante ausência, uma vez que julgar é uma ação
solitária, mas tudo o que foi feito se fez por amor ao enlace fraternal pela Justiça.
Lembro, Senhor Presidente, que na última fase do difícil 160º Concurso de Ingresso à Carreira da Magistratura, foi
perguntado, entre outros temas, sobre filosofia e livros. Eu, naquele tempo, ainda algo jovem, mas curioso, encontrei na minha
pequena bagagem de vivência, passagem de Platão, que nada escreveu, e recitei. Hoje, se permitido, emocionado, repito como
revivendo, mas, agora, já no outono da vida:
“O amor orna a natureza com seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa morada onde se lhe deparem flores e perfumes. É
ainda o amor que traz paz aos homens, calma aos mares, silêncio aos ventos e sono à dor.”
Assim, é com este sentimento que destaco meu privilégio pelo convívio e aprendizado com os Excelentíssimos
Desembargadores da 8ª Câmara de Direito Criminal, da 3ª Câmara de Direito Criminal e do 2º Grupo de Direito Criminal.
Não poderia furtar-me de cumprimentar e agradecer, por toda a luz, cultura, honestidade e hombridade que representa, o
Excelentíssimo Desembargador Artur Marques da Silva Filho, que foi Vice-Presidente deste Egrégio Tribunal de Justiça e deixou
sua indelével e boa marca na história da Magistratura Bandeirante.
Dedico, igualmente, agradecimentos ao Excelentíssimo Desembargador Ruy Cavalheiro, que me amparou nesta trajetória,
e aos Excelentíssimos Desembargadores Francisco Eduardo Loureiro, Adalberto José Queiroz Telles de Camargo Aranha Filho,
José Helton Nogueira Diefenthäler Júnior, Marco Antonio Rodrigues Nahum; ao Excelentíssimo Magistrado Bruno Machado
Miano e, ainda, aos que nos deixaram – Sergio Augusto Nigro Conceição, Dirceu de Mello, Antonio Carlos Viana Santos, José
Elias Habice e Walter Swensson. Todos, talvez não tenham percebido, mas foram, para mim, verdadeiros candeeiros quando da
escuridão.
Como sabido, ninguém pode vencer sozinho e por isso externo meus agradecimentos sinceros à minha esforçada equipe
de Assistentes: Gabriel da Costa Valentim, Gabriel Reimann Rossini, Diana Bantim Moreira Azevedo Soares, Patrícia Credidio
Bova, Viviane Martin de Moura, Ana Luiza Pedrosa Colli e Paloma de Fatima da Paixão Grecco.
Já encerrando e enaltecendo a grandiosidade deste Egrégio Tribunal de Justiça e de todos os seus Ilustres Integrantes, aos
quais cumprimento respeitosamente e rendo vassalagem, chamo parte do poema de Rudyard Kipling: “Se”
“Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa;
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
Com alegria, conto com a presença da minha namorada Erika, surpresa maravilhosa em minha vida.
Insuperável a presença de minha mãe Rosalia, “Dona Lia”. Não passei um momento sequer de minha carreira, ou melhor, de
minha vida sem contar com sua força e apoio. Sua simpatia e altivez são responsáveis pela união de nossa família.
Por último, não poderia deixar de lembrar de meu pai, La ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. erte Sampaio, conhecido por muitos dos que estão aqui. Infelizmente
não se faz presente hoje. No entanto, sei e sinto que ele nos vê e compartilha conosco este momento de alegria.
Acho que consegui receber algumas das inúmeras qualidades de meu pai e duas delas se destacam neste ato: o amor que
ele tinha pela Magistratura e o carinho pelo Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo.
Muito obrigado.
Desembargador Freddy Lourenço Ruiz Costa:
Excelentíssimo Senhor Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Eminente Desembargador
Fernando Antonio Torres Garcia, a quem peço vênia para cumprimentar todos os Integrantes do Colendo Conselho Superior
da Magistratura, assim como os demais Desembargadores, Excelentíssimos Ministros, Autoridades Legislativas e demais
Autoridades aqui presentes.
Senhor Presidente,
Esta magnífica cerimônia faz transbordar o peito e marejar os olhos; resgata em mim o que posso trazer de melhor para
renovar o inabalável compromisso com a ética, a Justiça, a sociedade, com meus pares, familiares e amigos, sem que importe
a força de eventuais adversidades, porquanto, humildemente, busco escora nos aspectos mais luminosos dos princípios
espartanos: dignidade e honra.
Ao longo do tempo na Magistratura, mais de 34 anos, conhecendo particularidades de Comarcas diversas, aprendi que
para o bem julgar não basta aplicar normas que se acumulam incontrolavelmente e precedentes; é necessário afastar-se da
desconstrução do homem, compreender o ser humano, suas dores, complexidades, valores e crenças. Aliás, Platão já advertia
que somos mistura de um e de outro, de luz e sombra. Somos imperfeitos.
Bem-vindas são a prudência de ouvir, a detida ponderação e a coragem para agir com retidão. Afinal, sentenciar remete
à maneira de sentir do julgador e tem como bússola a Constituição da República, pois cabe perceber que o homem, ao ser
julgado, pode estar em pé, mas sua alma verdadeiramente está de joelhos.
Agradeço aos meus familiares: meus amados pais, Decio e Nivea, que o rigor do tempo não permitiu que estivessem aqui;
à minha querida mulher, Herica; aos meus estimados filhos, Raphael e Bruna; e ao meu valoroso irmão William Lourenço,
pelo apoio que me fortalece todos os dias, e pela compreensão de minha constante ausência, uma vez que julgar é uma ação
solitária, mas tudo o que foi feito se fez por amor ao enlace fraternal pela Justiça.
Lembro, Senhor Presidente, que na última fase do difícil 160º Concurso de Ingresso à Carreira da Magistratura, foi
perguntado, entre outros temas, sobre filosofia e livros. Eu, naquele tempo, ainda algo jovem, mas curioso, encontrei na minha
pequena bagagem de vivência, passagem de Platão, que nada escreveu, e recitei. Hoje, se permitido, emocionado, repito como
revivendo, mas, agora, já no outono da vida:
“O amor orna a natureza com seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa morada onde se lhe deparem flores e perfumes. É
ainda o amor que traz paz aos homens, calma aos mares, silêncio aos ventos e sono à dor.”
Assim, é com este sentimento que destaco meu privilégio pelo convívio e aprendizado com os Excelentíssimos
Desembargadores da 8ª Câmara de Direito Criminal, da 3ª Câmara de Direito Criminal e do 2º Grupo de Direito Criminal.
Não poderia furtar-me de cumprimentar e agradecer, por toda a luz, cultura, honestidade e hombridade que representa, o
Excelentíssimo Desembargador Artur Marques da Silva Filho, que foi Vice-Presidente deste Egrégio Tribunal de Justiça e deixou
sua indelével e boa marca na história da Magistratura Bandeirante.
Dedico, igualmente, agradecimentos ao Excelentíssimo Desembargador Ruy Cavalheiro, que me amparou nesta trajetória,
e aos Excelentíssimos Desembargadores Francisco Eduardo Loureiro, Adalberto José Queiroz Telles de Camargo Aranha Filho,
José Helton Nogueira Diefenthäler Júnior, Marco Antonio Rodrigues Nahum; ao Excelentíssimo Magistrado Bruno Machado
Miano e, ainda, aos que nos deixaram – Sergio Augusto Nigro Conceição, Dirceu de Mello, Antonio Carlos Viana Santos, José
Elias Habice e Walter Swensson. Todos, talvez não tenham percebido, mas foram, para mim, verdadeiros candeeiros quando da
escuridão.
Como sabido, ninguém pode vencer sozinho e por isso externo meus agradecimentos sinceros à minha esforçada equipe
de Assistentes: Gabriel da Costa Valentim, Gabriel Reimann Rossini, Diana Bantim Moreira Azevedo Soares, Patrícia Credidio
Bova, Viviane Martin de Moura, Ana Luiza Pedrosa Colli e Paloma de Fatima da Paixão Grecco.
Já encerrando e enaltecendo a grandiosidade deste Egrégio Tribunal de Justiça e de todos os seus Ilustres Integrantes, aos
quais cumprimento respeitosamente e rendo vassalagem, chamo parte do poema de Rudyard Kipling: “Se”
“Se és capaz de manter a tua calma quando
Todo mundo ao redor já a perdeu e te culpa;
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º