do Tribunal, e que agora esvaziou a minha fala por completo.

Disponibilização: segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo,
alguma causa escusa. A vida não é assim. Quem pensa diferente de mim não é meu inimigo. É meu parceiro na construção de
uma sociedade aberta em um mundo plural.
Nós somos um país extraordinário. Temos estabilidade institucional, fronteiras consolidadas, boas relações com quase todos
os países do mundo, fontes renováveis de energia. Somos multiculturais, multirraciais.
Recent ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. emente, estive em um jantar de despedida da embaixadora dos Estados Unidos, que não queria servir um dia sequer
sob seu novo chefe. E ela me disse: “Uma das coisas que mais me chamou a atenção no Brasil é representada por uma
expressão francesa: joie de vivre, alegria de viver”. Nós somos uma gente que tem alegria de viver e um prazer de celebrar a
vida.
O Brasil, repito, é um país extraordinário. Se conseguirmos derrotar a pobreza, elevar a ética pública e privada, cultivarmos
responsabilidade fiscal e incentivarmos a livre iniciativa e o empreendedorismo, seremos a sensação do mundo. Integridade,
civilidade e idealismo são os caminhos da prosperidade. Aliás, reitero aqui uma convicção muito profunda. A afetividade é uma
das energias mais poderosas do universo. Como na canção, ‘lo que puede el sentimiento, no lo ha podido el saber’.
Encerro aqui. Eu fui Advogado por 30 anos e sou Juiz há 12 anos. Aliás, no Judiciário nós somos a alternativa que a
humanidade concebeu contra a força bruta. Em vez de guerras, tiros e socos, nós administramos o melhor argumento que tenha
sido colocado sobre a mesa. Nós somos um instrumento do processo civilizatório. Sou feliz e realizado no que faço.
Todos os Juízes lidam com casos difíceis, angústias e pressões. Na minha vida como Juiz, em meio às situações mais
complexas, eu estudo, medito, me convenço do que é certo e faço. Fazer o que é certo tem sido a minha religião. E, para ser
sincero, não tenho medo de nada. O universo protege as pessoas que se movem por bons propósitos. Para todos nós, como
Juízes e como Cidadãos, há momentos difíceis.
Nem sempre as pessoas se comportam como deveriam. Pois compartilho aqui meu slogan pessoal, que me acompanha nas
horas em que tudo parece ficar escuro: “Não importa o que esteja acontecendo a sua volta. Faça você o melhor papel que puder.
E seja bom e correto mesmo quando ninguém estiver olhando”.
Encerro aqui, Presidente Fernando Antonio Torres Garcia, com uma frase que li, faz tempo, na correspondência de Fradique
Mendes, de Eça de Queiroz, e que se aplica bem no meu coração a esse momento: “Pela felicidade imensa que me proporcionou,
seja perenemente bendito”.
Muito obrigado.
Presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo, Desembargador Fernando Antonio Torres Garcia:
Muito boa tarde a todas e a todos.
Inicio cumprimentando o nosso homenageado, Ministro Luís Roberto Barroso, Presidente do Supremo Tribunal Federal e do
Conselho Nacional de Justiça. Uma honra para o Tribunal, Ministro, tê-lo aqui uma vez mais. Porém agora, neste momento, para
nos permitir a lhe outorgar a maior honraria desta sesquicentenária Corte de Justiça;
Cumprimento o Governador do Estado de São Paulo, Senhor Tarcísio Gomes de Freitas; o Presidente da Assembleia
Legislativa do Estado de São Paulo, Deputado Estadual André do Prado. Ressalto sempre, e faço questão de fazê-lo, a harmonia
que existe entre os três Chefes de Poder aqui no Estado de São Paulo;
Cumprimento o Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal; Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal
Federal; também os Ministros André Mendonça e Cristiano Zanin, da nossa Corte Suprema. Uma honra para o Tribunal ter a
presença de Vossas Excelências;
Ministro Antonio Hermann de Vasconcellos e Benjamin, Presidente do Superior Tribunal de Justiça e sempre, como eu digo
a Vossa Excelência, um paulista de coração;
Cumprimento o Ministro Mauro Luiz Campbell Marques, Corregedor Nacional de Justiça;
Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça Paulo Sérgio Domingues e, especialmente, o Desembargador Paulo Dias de
Moura Ribeiro, que sempre será Desembargador dessa Corte de Justiça;
O Desembargador Artur Cesar Beretta da Silveira, Vice-Presidente do Tribunal de Justiça e o Desembargador Francisco
Eduardo Loureiro, Corregedor-Geral da Justiça do Estado de São Paulo;
O Senhor Ricardo Nunes, Prefeito reeleito do Município de São Paulo;
O Desembargador Luís Fernando Nishi, Orador em nome do Tribunal, e que agora esvaziou a minha fala por completo.
Vossa Excelência conseguiu transmitir a todos o sentimento do Tribunal de São Paulo nessa quadra difícil que não só nós, mas
oPoder Judiciário Nacional enfrenta;
Cumprimentar o nosso amigo e parceiro, Doutor Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, Procurador-Geral de Justiça do Estado
de São Paulo; assim como o Doutor Leonardo Sica, Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo. Eu
sempre também digo, aliás, parafraseando nesse aspecto o nosso Ex-Presidente Geraldo Francisco Pinheiro Franco, que nós
temos que retomar a velha e consagrada família forense. E assim o será neste ano de 2025;
Um cumprimento muito especial a Dom Odilo Pedro Scherer, Arcebispo Metropolitano de São Paulo, sempre nos honrando
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