Processo ativo
Tribunal de Justiça do mundo
espera do Juiz, basicamente é isso.
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processo.
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Identificação
Tribunal: Tribunal de Justiça do mundo
Vara: Única, mas de uma região conhecida pelos jantares semanais, reunindo quase todos
Partes e Advogados
Nome: e cumprimento o Conselho Superior *** e cumprimento o Conselho Superior da Magistratura, os Ex-Presidentes
Advogados e OAB
Advogado: espera do Juiz, ba *** espera do Juiz, basicamente é isso.
Valores e Datas
Nenhum dado.
Documentos e Outros
Nenhum dado.
Texto Completo do Processo
Disponibilização: sexta-feira, 21 de março de 2025 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo,
A propósito, Henrique, apesar de ter nascido depois, você é o meu irmão mais velho, cuida de mim sempre. Vou continuar
dando trabalho.
Finalmente não posso deixar de falar das minhas filhas queridas Anna e Luna. Filhos são, por si, a razão da vida dos pais,
mas vocês duas são admiradas, além de amadas. Eu sei disso porque pai sabe tudo. Lembra do manual?
Também não posso e não esq ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. ueço da Luana, minha companheira em todos os sentidos. Eu saí de Presidente Prudente, fui
promovido a Eldorado, Comarca de Vara Única, mas de uma região conhecida pelos jantares semanais, reunindo quase todos
os Juízes da Circunscrição. Conhecimento pessoal muito importante e que forjava – o que acontece até agora, pelo que sei –
uma rede de apoio bem-vinda e necessária.
Em seguida, me promovi para a 3ª Vara de Pirassununga. Lá o Desembargador Roberto Rodrigues, já aposentado na época,
sempre me apoiava. Ele fiscalizava também, mas apoiava.
Eu pretendia, como muitos colegas, permanecer no Interior, mas voltei a São Paulo com a notícia da doença de meu pai.
Essa circunstância mudou tudo e, estando aqui, acabei prosseguindo os estudos e não foi possível voltar.
Quando cheguei em São Paulo, fui designado para o Setor de Execuções Criminais, o DECRIM, coordenado pelo
Desembargador Fernando, onde fiquei algum tempo. Auxiliei na 2ª Vara Cível do Tatuapé, até que fui para as Varas de Fazenda
Pública em 1995, de onde saí apenas por um intervalo de dois anos, na 3ª Vara da Família de Santo Amaro, até ser promovido
para a 14ª da Fazenda Pública e, dali, removido, como Substituto de 2º Grau, para a 7ª Câmara de Direito Público.
Fui bastante feliz em todos esses lugares, em todos eles estudei e trabalhei muito; sempre me esforcei em ser um bom Juiz,
o que, quando menos, significa fundamentar bem todas as decisões, em um tempo apropriado, uma coisa que eu espero ter
conseguido.
É interessante, ainda mais numa posse como essa, a Desembargadora Carla, que já virou a minha amiga de infância, ser um
bom Juiz é ser o que o Advogado espera do Juiz, basicamente é isso.
É difícil saber o que é um bom Juiz, mas ser um bom Juiz não foi efetivamente o que me trouxe a ser Desembargador do
Para isso, uma vez superado o sarrafo do concurso, passei a exercer o cargo por vários anos sem alguma reinação. Eu
lembro sempre das reinações de Narizinho quando uso essa palavra, e a promoção podia ser esperada. Não é mais exatamente
assim, e depois de um bom tempo que você podia almejar o cargo de Desembargador, depois de certo exercício do cargo,
atualmente vários colegas não podem alcançá-lo, pois são relativamente poucos os cargos disponíveis.
O que se deseja destacar, entretanto, é que não importa a duração da carreira, nada se pode fazer para abreviá-la. Atingir
o cargo de Desembargador em São Paulo é um exercício de persistência. O que é um bem e é um mal, pois como vamos
comparar a atuação de cada Juiz? Decisões reformadas não é um bom critério, circunstâncias podem levar a isso. Será melhor
o Juiz que profere muitas decisões ou que faz muitas audiências e consegue muitos acordos? Ou depende de onde ele está
trabalhando? É melhor o Juiz pós-graduado, que se especializa, ou que não consegue, por exigências do trabalho, fazer cursos
de extensão, mas mantém a ordem em sua Vara? Conheço Juízes excelentes de todos esses jeitos.
Difícil definir um bom Juiz, mas se não podemos dizer o que é, certamente o reconhecemos.
Apesar disso tudo, os Juízes paulistas têm conseguido manter a qualidade de suas decisões e sua própria independência.
Têm-se mantido a salvo de interferências escusas. Isso é motivo de celebração, e mais que celebrar a ocasião, motivo para que,
novamente, me comprometa com a melhor prestação dos serviços a que me dediquei.
E não podemos esquecer, como a Fernanda já adiantou, a qualidade do corpo de auxiliares do Tribunal de Justiça. Em todos
os lugares, encontrei e encontro – é o comum, normal e esperado – servidores sérios, dedicados e estudiosos.
Agradeço a todos os companheiros que tive durante a carreira, o que faço referindo apenas aos meus atuais assistentes e
escreventes do gabinete: obrigado Beatriz, Carolina, Luiz Enéas, Daniel, Juliana, Igor e Luiz.
Enfim, é efetivamente uma honra e um orgulho ser parte do Tribunal de Justiça de São Paulo, que é um exemplo da base
ao topo.
Muito obrigado, Senhor Presidente.
Desembargadora Carla Rahal Benedetti:
Excelentíssimo Senhor Presidente Fernando Antonio Torres Garcia, de fato, eu tenho várias pessoas que estão aqui
presentes que vieram honrar a minha posse, que é um momento sublime, mas infelizmente não poderei nominar a todos. Em
razão disso, Senhor Presidente, saúdo em seu nome e cumprimento o Conselho Superior da Magistratura, os Ex-Presidentes
desta Corte, o Órgão Especial e todos os Desembargadores que compõem o maior Tribunal de Justiça do mundo, em especial o
Desembargador Luis Soares de Mello.
Cumprimento a minha querida amiga e Oradora Maria Cristina Zucchi, e os colegas que aqui estão comigo, são comigo
empossados, Maria Fernanda Toledo Rodovalho e Fernão Borba Franco.
A Ex-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo e atual Conselheira Federal, Patrícia Vanzolini, e os
colegas que, em seu nome, cumprimento: a Advocacia e todos os Advogados. A Advocacia, em especial, em nome de Antônio
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
A propósito, Henrique, apesar de ter nascido depois, você é o meu irmão mais velho, cuida de mim sempre. Vou continuar
dando trabalho.
Finalmente não posso deixar de falar das minhas filhas queridas Anna e Luna. Filhos são, por si, a razão da vida dos pais,
mas vocês duas são admiradas, além de amadas. Eu sei disso porque pai sabe tudo. Lembra do manual?
Também não posso e não esq ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. ueço da Luana, minha companheira em todos os sentidos. Eu saí de Presidente Prudente, fui
promovido a Eldorado, Comarca de Vara Única, mas de uma região conhecida pelos jantares semanais, reunindo quase todos
os Juízes da Circunscrição. Conhecimento pessoal muito importante e que forjava – o que acontece até agora, pelo que sei –
uma rede de apoio bem-vinda e necessária.
Em seguida, me promovi para a 3ª Vara de Pirassununga. Lá o Desembargador Roberto Rodrigues, já aposentado na época,
sempre me apoiava. Ele fiscalizava também, mas apoiava.
Eu pretendia, como muitos colegas, permanecer no Interior, mas voltei a São Paulo com a notícia da doença de meu pai.
Essa circunstância mudou tudo e, estando aqui, acabei prosseguindo os estudos e não foi possível voltar.
Quando cheguei em São Paulo, fui designado para o Setor de Execuções Criminais, o DECRIM, coordenado pelo
Desembargador Fernando, onde fiquei algum tempo. Auxiliei na 2ª Vara Cível do Tatuapé, até que fui para as Varas de Fazenda
Pública em 1995, de onde saí apenas por um intervalo de dois anos, na 3ª Vara da Família de Santo Amaro, até ser promovido
para a 14ª da Fazenda Pública e, dali, removido, como Substituto de 2º Grau, para a 7ª Câmara de Direito Público.
Fui bastante feliz em todos esses lugares, em todos eles estudei e trabalhei muito; sempre me esforcei em ser um bom Juiz,
o que, quando menos, significa fundamentar bem todas as decisões, em um tempo apropriado, uma coisa que eu espero ter
conseguido.
É interessante, ainda mais numa posse como essa, a Desembargadora Carla, que já virou a minha amiga de infância, ser um
bom Juiz é ser o que o Advogado espera do Juiz, basicamente é isso.
É difícil saber o que é um bom Juiz, mas ser um bom Juiz não foi efetivamente o que me trouxe a ser Desembargador do
Para isso, uma vez superado o sarrafo do concurso, passei a exercer o cargo por vários anos sem alguma reinação. Eu
lembro sempre das reinações de Narizinho quando uso essa palavra, e a promoção podia ser esperada. Não é mais exatamente
assim, e depois de um bom tempo que você podia almejar o cargo de Desembargador, depois de certo exercício do cargo,
atualmente vários colegas não podem alcançá-lo, pois são relativamente poucos os cargos disponíveis.
O que se deseja destacar, entretanto, é que não importa a duração da carreira, nada se pode fazer para abreviá-la. Atingir
o cargo de Desembargador em São Paulo é um exercício de persistência. O que é um bem e é um mal, pois como vamos
comparar a atuação de cada Juiz? Decisões reformadas não é um bom critério, circunstâncias podem levar a isso. Será melhor
o Juiz que profere muitas decisões ou que faz muitas audiências e consegue muitos acordos? Ou depende de onde ele está
trabalhando? É melhor o Juiz pós-graduado, que se especializa, ou que não consegue, por exigências do trabalho, fazer cursos
de extensão, mas mantém a ordem em sua Vara? Conheço Juízes excelentes de todos esses jeitos.
Difícil definir um bom Juiz, mas se não podemos dizer o que é, certamente o reconhecemos.
Apesar disso tudo, os Juízes paulistas têm conseguido manter a qualidade de suas decisões e sua própria independência.
Têm-se mantido a salvo de interferências escusas. Isso é motivo de celebração, e mais que celebrar a ocasião, motivo para que,
novamente, me comprometa com a melhor prestação dos serviços a que me dediquei.
E não podemos esquecer, como a Fernanda já adiantou, a qualidade do corpo de auxiliares do Tribunal de Justiça. Em todos
os lugares, encontrei e encontro – é o comum, normal e esperado – servidores sérios, dedicados e estudiosos.
Agradeço a todos os companheiros que tive durante a carreira, o que faço referindo apenas aos meus atuais assistentes e
escreventes do gabinete: obrigado Beatriz, Carolina, Luiz Enéas, Daniel, Juliana, Igor e Luiz.
Enfim, é efetivamente uma honra e um orgulho ser parte do Tribunal de Justiça de São Paulo, que é um exemplo da base
ao topo.
Muito obrigado, Senhor Presidente.
Desembargadora Carla Rahal Benedetti:
Excelentíssimo Senhor Presidente Fernando Antonio Torres Garcia, de fato, eu tenho várias pessoas que estão aqui
presentes que vieram honrar a minha posse, que é um momento sublime, mas infelizmente não poderei nominar a todos. Em
razão disso, Senhor Presidente, saúdo em seu nome e cumprimento o Conselho Superior da Magistratura, os Ex-Presidentes
desta Corte, o Órgão Especial e todos os Desembargadores que compõem o maior Tribunal de Justiça do mundo, em especial o
Desembargador Luis Soares de Mello.
Cumprimento a minha querida amiga e Oradora Maria Cristina Zucchi, e os colegas que aqui estão comigo, são comigo
empossados, Maria Fernanda Toledo Rodovalho e Fernão Borba Franco.
A Ex-Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção São Paulo e atual Conselheira Federal, Patrícia Vanzolini, e os
colegas que, em seu nome, cumprimento: a Advocacia e todos os Advogados. A Advocacia, em especial, em nome de Antônio
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º