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Texto Completo do Processo
30/03/2017 Evento 268 - SENT1
Juiz Federal: Antes de 2015, né? Antes de...
Eduardo Cosentino: Sim, sim, sim. Só foram movimentados quando foram pra
Netherton, quando estavam na iminência de ir pra Netherton."
393. Além das contradições, cumpre examinar outras declarações
relevantes prestadas por Eduardo Cosentino da Cunha durante seu interrogatório
judicial.
394. Eduardo Cosentino da Cunha afirmou que Jorge Luiz Zelada
teria sido indicado para o cargo de Diretor da Petrobrás pelo então De ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. putado
Federal Fernando Alberto Diniz, que liderava a bancada do Rio de Janeiro do
PMDB. Admitiu que tinha conhecimento do fato, que conheceu no procedimento
João Augusto Rezende Henriques, que teria sido indicado previamente a Jorge
Luiz Zelada, mas que não foi aceito, mas afirmou que a sua bancada, do Rio de
Janeiro, preferiu indicar Luis Paulo Conde para Furnas e que não teve relação com
a nomeação de Jorge Luiz Zelada.
"Juiz Federal: Você pode ser mais objetivo né?
Eduardo Cosentino: Tem a ver com o contexto. A bancada do Rio tinha petróleo,
tinha royalties, mas, efetivamente, a bancada de Minas Gerais tinha interesse por
causa do envolvimento da Gasmig. de ter uma diretoria internacional, de
exploração da Petrobrás. Consequentemente, eles optaram por escolher o cargo
da diretoria da Petrobrás e pedir.. foi o que Diniz definiu com a bancada dele. A
bancada a qual eu coordenava, que é a bancada do Rio de Janeiro, preferiu
indicar o exprefeito Luís Paulo Conde, que era exvicegovernador, para Furnas,
porque Furnas não é uma empresa que era sediada no Rio de Janeiro e aí a
bancada resolveu indicar Furnas. A bancada do CentroOeste, que era outra
grande coordenação, que depois escolheu a vicepresidência da Caixa e a vice
presidência do Banco do Brasil. O Fernando Diniz tinha autonomia pra fazer da
forma que a bancada assim queria. Então ele escolheu João Henrique. Não que
tinha que ter apoio nosso ou não. João Henrique, o nome não passou... inclusive,
na denúncia fala, e eu perguntei muito isso nas oitivas, a denúncia fala sobre uma
matéria jornalística, de uma reunião do Planalto, sobre a CPMF, e o presidente
Michel Temer negou a reunião, mas ele fala na matéria... o que aconteceu com
aquela matéria? É importante explicar... os acordos eram que todos os cargos só
fossem nomeados para o segundo escalão após a votação da CPMF. O que
aconteceu é que o PT nomeou na frente, a Graça Foster, para a diretoria de Gás,
no momento feito pela expresidente Dilma, e nomeou o Dutra na presidência da
Petrobras. Aquilo irritou o Congresso inteiro... se era para depois da CPMF.
Então o pessoal teve uma revolta, não porque queria o cargo, a revolta é porque o
PT estava se aproveitando da situação e aí gerou essa revolta no Congresso.
Juiz Federal: Sei.
Eduardo Cosentino: E assumiram o compromisso para nomear tudo depois e
vetaram o nome do João Augusto... foi o que eu tive o conhecimento.
Juiz Federal: Tem o conhecimento de quem vetou e o por quê?
Eduardo Cosentino: A informação que chegou pelo Fernando Diniz à época... o
próprio Michel... que quem cuidou disso, o interlocutor, foi o Michel Temer e o
Henrique Alves,. A informação trazida pelo Michel Temer e pelo Henrique Alves
foi de veto. O veto foi por causa do processo, segundo que teria um processo no
Tribunal de Contas. Se é esse o motivo não sei, a ficha não teria passado por essa
motivação.
https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=acessar_documento_publico&doc=701490883637120940040547493602&evento=7014908836371209… 81/109
Juiz Federal: Antes de 2015, né? Antes de...
Eduardo Cosentino: Sim, sim, sim. Só foram movimentados quando foram pra
Netherton, quando estavam na iminência de ir pra Netherton."
393. Além das contradições, cumpre examinar outras declarações
relevantes prestadas por Eduardo Cosentino da Cunha durante seu interrogatório
judicial.
394. Eduardo Cosentino da Cunha afirmou que Jorge Luiz Zelada
teria sido indicado para o cargo de Diretor da Petrobrás pelo então De ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. putado
Federal Fernando Alberto Diniz, que liderava a bancada do Rio de Janeiro do
PMDB. Admitiu que tinha conhecimento do fato, que conheceu no procedimento
João Augusto Rezende Henriques, que teria sido indicado previamente a Jorge
Luiz Zelada, mas que não foi aceito, mas afirmou que a sua bancada, do Rio de
Janeiro, preferiu indicar Luis Paulo Conde para Furnas e que não teve relação com
a nomeação de Jorge Luiz Zelada.
"Juiz Federal: Você pode ser mais objetivo né?
Eduardo Cosentino: Tem a ver com o contexto. A bancada do Rio tinha petróleo,
tinha royalties, mas, efetivamente, a bancada de Minas Gerais tinha interesse por
causa do envolvimento da Gasmig. de ter uma diretoria internacional, de
exploração da Petrobrás. Consequentemente, eles optaram por escolher o cargo
da diretoria da Petrobrás e pedir.. foi o que Diniz definiu com a bancada dele. A
bancada a qual eu coordenava, que é a bancada do Rio de Janeiro, preferiu
indicar o exprefeito Luís Paulo Conde, que era exvicegovernador, para Furnas,
porque Furnas não é uma empresa que era sediada no Rio de Janeiro e aí a
bancada resolveu indicar Furnas. A bancada do CentroOeste, que era outra
grande coordenação, que depois escolheu a vicepresidência da Caixa e a vice
presidência do Banco do Brasil. O Fernando Diniz tinha autonomia pra fazer da
forma que a bancada assim queria. Então ele escolheu João Henrique. Não que
tinha que ter apoio nosso ou não. João Henrique, o nome não passou... inclusive,
na denúncia fala, e eu perguntei muito isso nas oitivas, a denúncia fala sobre uma
matéria jornalística, de uma reunião do Planalto, sobre a CPMF, e o presidente
Michel Temer negou a reunião, mas ele fala na matéria... o que aconteceu com
aquela matéria? É importante explicar... os acordos eram que todos os cargos só
fossem nomeados para o segundo escalão após a votação da CPMF. O que
aconteceu é que o PT nomeou na frente, a Graça Foster, para a diretoria de Gás,
no momento feito pela expresidente Dilma, e nomeou o Dutra na presidência da
Petrobras. Aquilo irritou o Congresso inteiro... se era para depois da CPMF.
Então o pessoal teve uma revolta, não porque queria o cargo, a revolta é porque o
PT estava se aproveitando da situação e aí gerou essa revolta no Congresso.
Juiz Federal: Sei.
Eduardo Cosentino: E assumiram o compromisso para nomear tudo depois e
vetaram o nome do João Augusto... foi o que eu tive o conhecimento.
Juiz Federal: Tem o conhecimento de quem vetou e o por quê?
Eduardo Cosentino: A informação que chegou pelo Fernando Diniz à época... o
próprio Michel... que quem cuidou disso, o interlocutor, foi o Michel Temer e o
Henrique Alves,. A informação trazida pelo Michel Temer e pelo Henrique Alves
foi de veto. O veto foi por causa do processo, segundo que teria um processo no
Tribunal de Contas. Se é esse o motivo não sei, a ficha não teria passado por essa
motivação.
https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=acessar_documento_publico&doc=701490883637120940040547493602&evento=7014908836371209… 81/109