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não passou... inclusive, na denúncia fala, e eu perguntei muito isso nas oitivas, a
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Nome: não passou... inclusive, na denúncia fala, *** não passou... inclusive, na denúncia fala, e eu perguntei muito isso nas oitivas, a
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Valores e Datas
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Texto Completo do Processo
2017525 :: 700003391966 eProc ::
Juiz Federal: O senhor falou que não foi movimentada mais essa...
Eduardo Cosentino: Não, não foi movimentada. Isso eu posso declarar porque as folhas do
extrato mostra que não teve movimento.
Juiz Federal: Certo. Mas quando o senhor deu essa entrevista em 2015, o senhor já tinha
construído esse ativo pra Netherton?
Eduardo Cosentino:É quando eu dei entrevista, as entrevistas que eu dei que foram várias
entrevistas. Todo dia, três, quatro, entrevistas.
J ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. uiz Federal: Tá.
Eduardo Cosentino:E certamente uma que saiu pode não ser o conteúdo da outra. Então, por
isso que eu não vou comentar entrevista. O que eu falo sobre o fato é, quando eu dei
entrevista, que eu já era presidente da Câmara nesse momento, já tava os recursos
bloqueados. Então, não havia muito o que se falar. Então já obviamente se foi bloqueado isso
já tava transferido pra Netherton, que a transferência pra Netherton se deu em abril de 2014.
Juiz Federal: É que aqui o senhor tá, teria declarado que não teria movimentado.
Eduardo Cosentino: A Orion não movimentou este recurso, isso é facilmente comprovável.
Basta verificar todos os extratos da hora que fazem parte do processo. Olhando mês a mês,
tenho eles aqui, não há movimentação, a não ser em 2014, quando vai pra Netherton. Daí eles
ficaram igual.
Juiz Federal: Antes de 2015, né? Antes de...
Eduardo Cosentino: Sim, sim, sim. Só foram movimentados quando foram pra Netherton,
quando estavam na iminência de ir pra Netherton."
382. Além das contradições, cumpre examinar outras declarações relevantes
prestadas por Eduardo Cosentino da Cunha durante seu interrogatório judicial.
383. Eduardo Cosentino da Cunha afirmou que o acusado Jorge Luiz Zelada
teria sido indicado para o cargo de Diretor da Petrobrás pelo então Deputado Federal
Fernando Alberto Diniz, que liderava a bancada do Rio de Janeiro do PMDB. Admitiu que
tinha conhecimento do fato, que conheceu no procedimento o acusado João Augusto Rezende
Henriques, que teria sido indicado previamente a Jorge Luiz Zelada, mas que não foi aceito,
mas afirmou que a sua bancada, do Rio de Janeiro, preferiu indicar Luis Paulo Conde para
Furnas e que não teve relação com a nomeação do acusado Jorge Luiz Zelada.
"Juiz Federal: Você pode ser mais objetivo né?
Eduardo Cosentino: Tem a ver com o contexto. A bancada do Rio tinha petróleo, tinha
royalties, mas, efetivamente, a bancada de Minas Gerais tinha interesse por causa do
envolvimento da Gasmig. de ter uma diretoria internacional, de exploração da Petrobrás.
Consequentemente, eles optaram por escolher o cargo da diretoria da Petrobrás e pedir.. foi
o que Diniz definiu com a bancada dele. A bancada a qual eu coordenava, que é a bancada do
Rio de Janeiro, preferiu indicar o exprefeito Luís Paulo Conde, que era exvicegovernador,
para Furnas, porque Furnas não é uma empresa que era sediada no Rio de Janeiro e aí a
bancada resolveu indicar Furnas. A bancada do CentroOeste, que era outra grande
coordenação, que depois escolheu a vicepresidência da Caixa e a vicepresidência do Banco
do Brasil. O Fernando Diniz tinha autonomia pra fazer da forma que a bancada assim queria.
Então ele escolheu João Henrique. Não que tinha que ter apoio nosso ou não. João Henrique,
o nome não passou... inclusive, na denúncia fala, e eu perguntei muito isso nas oitivas, a
denúncia fala sobre uma matéria jornalística, de uma reunião do Planalto, sobre a CPMF, e o
presidente Michel Temer negou a reunião, mas ele fala na matéria... o que aconteceu com
aquela matéria? É importante explicar... os acordos eram que todos os cargos só fossem
nomeados para o segundo escalão após a votação da CPMF. O que aconteceu é que o PT
nomeou na frente, a Graça Foster, para a diretoria de Gás, no momento feito pela ex
presidente Dilma, e nomeou o Dutra na presidência da Petrobras. Aquilo irritou o Congresso
inteiro... se era para depois da CPMF. Então o pessoal teve uma revolta, não porque queria o
cargo, a revolta é porque o PT estava se aproveitando da situação e aí gerou essa revolta no
Congresso.
https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=minuta_imprimir&acao_origem=acessar_documento&hash=78adcd886a3cc31c88f6d79d45e9f87b 54/90
Juiz Federal: O senhor falou que não foi movimentada mais essa...
Eduardo Cosentino: Não, não foi movimentada. Isso eu posso declarar porque as folhas do
extrato mostra que não teve movimento.
Juiz Federal: Certo. Mas quando o senhor deu essa entrevista em 2015, o senhor já tinha
construído esse ativo pra Netherton?
Eduardo Cosentino:É quando eu dei entrevista, as entrevistas que eu dei que foram várias
entrevistas. Todo dia, três, quatro, entrevistas.
J ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. uiz Federal: Tá.
Eduardo Cosentino:E certamente uma que saiu pode não ser o conteúdo da outra. Então, por
isso que eu não vou comentar entrevista. O que eu falo sobre o fato é, quando eu dei
entrevista, que eu já era presidente da Câmara nesse momento, já tava os recursos
bloqueados. Então, não havia muito o que se falar. Então já obviamente se foi bloqueado isso
já tava transferido pra Netherton, que a transferência pra Netherton se deu em abril de 2014.
Juiz Federal: É que aqui o senhor tá, teria declarado que não teria movimentado.
Eduardo Cosentino: A Orion não movimentou este recurso, isso é facilmente comprovável.
Basta verificar todos os extratos da hora que fazem parte do processo. Olhando mês a mês,
tenho eles aqui, não há movimentação, a não ser em 2014, quando vai pra Netherton. Daí eles
ficaram igual.
Juiz Federal: Antes de 2015, né? Antes de...
Eduardo Cosentino: Sim, sim, sim. Só foram movimentados quando foram pra Netherton,
quando estavam na iminência de ir pra Netherton."
382. Além das contradições, cumpre examinar outras declarações relevantes
prestadas por Eduardo Cosentino da Cunha durante seu interrogatório judicial.
383. Eduardo Cosentino da Cunha afirmou que o acusado Jorge Luiz Zelada
teria sido indicado para o cargo de Diretor da Petrobrás pelo então Deputado Federal
Fernando Alberto Diniz, que liderava a bancada do Rio de Janeiro do PMDB. Admitiu que
tinha conhecimento do fato, que conheceu no procedimento o acusado João Augusto Rezende
Henriques, que teria sido indicado previamente a Jorge Luiz Zelada, mas que não foi aceito,
mas afirmou que a sua bancada, do Rio de Janeiro, preferiu indicar Luis Paulo Conde para
Furnas e que não teve relação com a nomeação do acusado Jorge Luiz Zelada.
"Juiz Federal: Você pode ser mais objetivo né?
Eduardo Cosentino: Tem a ver com o contexto. A bancada do Rio tinha petróleo, tinha
royalties, mas, efetivamente, a bancada de Minas Gerais tinha interesse por causa do
envolvimento da Gasmig. de ter uma diretoria internacional, de exploração da Petrobrás.
Consequentemente, eles optaram por escolher o cargo da diretoria da Petrobrás e pedir.. foi
o que Diniz definiu com a bancada dele. A bancada a qual eu coordenava, que é a bancada do
Rio de Janeiro, preferiu indicar o exprefeito Luís Paulo Conde, que era exvicegovernador,
para Furnas, porque Furnas não é uma empresa que era sediada no Rio de Janeiro e aí a
bancada resolveu indicar Furnas. A bancada do CentroOeste, que era outra grande
coordenação, que depois escolheu a vicepresidência da Caixa e a vicepresidência do Banco
do Brasil. O Fernando Diniz tinha autonomia pra fazer da forma que a bancada assim queria.
Então ele escolheu João Henrique. Não que tinha que ter apoio nosso ou não. João Henrique,
o nome não passou... inclusive, na denúncia fala, e eu perguntei muito isso nas oitivas, a
denúncia fala sobre uma matéria jornalística, de uma reunião do Planalto, sobre a CPMF, e o
presidente Michel Temer negou a reunião, mas ele fala na matéria... o que aconteceu com
aquela matéria? É importante explicar... os acordos eram que todos os cargos só fossem
nomeados para o segundo escalão após a votação da CPMF. O que aconteceu é que o PT
nomeou na frente, a Graça Foster, para a diretoria de Gás, no momento feito pela ex
presidente Dilma, e nomeou o Dutra na presidência da Petrobras. Aquilo irritou o Congresso
inteiro... se era para depois da CPMF. Então o pessoal teve uma revolta, não porque queria o
cargo, a revolta é porque o PT estava se aproveitando da situação e aí gerou essa revolta no
Congresso.
https://eproc.jfpr.jus.br/eprocV2/controlador.php?acao=minuta_imprimir&acao_origem=acessar_documento&hash=78adcd886a3cc31c88f6d79d45e9f87b 54/90