Processo ativo
Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11
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Identificação
Tribunal: Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11
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Texto Completo do Processo
Disponibilização: segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025 Diário da Justiça Eletrônico - Caderno Administrativo São Paulo,
senso. Como Juiz Substituto, ouvia sempre dos Titulares: “Com essa idade, vai chegar novo no Tribunal”. Todos erraram. Minha
jornada foi longa. Permaneci 40 anos em Entrância Final. Cheguei tarde, não, mas no momento certo. Poderia ter vindo antes,
mas achei que era mais importante o meu trabalho no Primeiro Grau. Atingi agora o ápice da carreira e, como diz uma canção
popul ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. ar: “Não é chegar no topo do mundo e saber que venceu, mas sentir que o caminho te fortaleceu”. Sim, chego fortalecido,
porque na caminhada da minha história nunca me afastei de uma frase escrita por Santa Clara na entrada do mosteiro que
criou em Assis: “Nunca perca de vista o seu ponto de partida”. Da mesma forma, ensina um ditado africano que “o rio, quando
esquece onde nasceu, ele seca e morre”. Jamais me esqueci desses ensinamentos.
A bagagem que trago não é grande, pois foi formada laboriosamente ao longo dos anos, com muito esforço no dia a dia da
vida do Juiz. Volto agora ao aprendizado e encarando novos desafios ao assumir a Segunda Instância. Espero corresponder,
porque sempre “compreendi a marcha e segui em frente”. Mas ninguém atinge o topo da carreira sem contar com o apoio e a
ajuda das pessoas com as quais conviveu e ainda o cercam. Gratidão é um sentimento humano que jamais deve ser esquecido.
Por isso, meus agradecimentos. Certamente agora a parte mais longa dessa manifestação.
Por primeiro agradeço ao Tribunal de Justiça de São Paulo pela remuneração que recebo, que sempre entendi suficiente e
possibilitou o exercício do cargo sem preocupação financeira, possibilitando, ainda, criar minha família e construir o patrimônio
que possuo.
Agradeço ao Doutor Fernando Torres pela forma carinhosa como me recebeu, o que faz com todos que chegam neste
sodalício, tranquilizando-me, inclusive, quanto ao risco de ir para uma Seção diversa da Criminal. É para mim, Doutor Fernando,
grande honra receber a investidura das mãos de Vossa Excelência, figura exponencial de Magistrado, defensor intransigente
das prerrogativas do Poder Judiciário.
Agradeço ao Doutor Francisco Loureiro, nosso Corregedor, que teve a gentileza, na minha posse administrativa, de mostrar-
me, como também para minha esposa e filho, a sua sala e o Plenário do Órgão Especial, locais de beleza invejável que conheci
somente agora, depois de 45 anos, felizmente em momento de festa. Até que mantive isso ileso.
Agradeço a generosa saudação do Desembargador Luis Soares de Mello, meu colega de concurso de ingresso, onde ele foi
oprimeiro colocado e também um dos primeiros a chegar nesse Tribunal. Exagerou no que disse a meu respeito, cujas palavras
podem ser tributadas a uma velha amizade que, apesar dos esparsos contatos, se tornou profunda e de coração.
Sou profundamente grato ao ilustre Desembargador Nelson Fonseca Junior, o maior responsável pela minha vinda a esse
Tribunal quando, em um momento casual, me informou de uma vaga na sua Câmara Criminal e me fez o convite para me
inscrever, insistindo e me encorajando a formalizar o pedido. E tudo aconteceu e deu certo, achando agora que não foi sorte
nem acaso, mas o tempo de Deus.
Aos meus colegas da 10ª Câmara Criminal, Desembargadores e Desembargadoras Francisco Bruno, Nuevo Campos,
Nelson Fonseca, Rachid Vaz de Almeida, Ulysses Gonçalves e Jucimara Esther Bueno, que me receberam com muito carinho,
facilitando a minha integração na Turma. Estou muito feliz por integrar essa nova família. Estendo os meus agradecimentos ao
doutor Arual Martins, Procurador de Justiça que atua na Câmara e que me saudou efusivamente.
Estou também agradecido aos Juízes Auxiliares deste Tribunal, Doutores André Furlan e Wagner Gidaro pela rapidez
da nomeação dos funcionários para a formação do meu Gabinete, já que cheguei sozinho, sem ninguém para me auxiliar,
estendendo aqui a todos os funcionários desse Tribunal que me auxiliaram na posse.
Aproveito também o momento para cumprimentar e agradecer a amizade do Doutor João Galhardo que, prematuramente,
deixou a Magistratura, certamente buscando novos horizontes. É um amigo do coração.
Agradeço aos Juízes da Comarca de São Carlos com os quais convivi, os atuais e os que por lá passaram. Acredito que de
cada um aprendi lições que me ajudaram a ser o Magistrado que me tornei.
Um agradecimento a todos os valorosos servidores do 1º Ofício Criminal de São Carlos, liderados pelo Escrivão João Marmo
Fracola, um dos mais antigos funcionários desse Tribunal, com 54 anos de trabalho prestados; que tiveram a paciência de
me aguentar por 40 anos com minhas manias e exigências. Mas, reconhecidamente, é uma das poucas serventias em que os
prazos processuais são cumpridos à risca. Minhas desculpas por nunca ter atendido, nas correições, o pedido para esticar a
pauta de audiência. Certamente agora serão atendidos.
Minha gratidão eterna aos meus pais, Pedro e Sebastiana, ambos com pouca escolaridade, não pela vontade deles, mas pelas
circunstâncias em que viveram, mas de uma sabedoria natural invejável. Criaram cinco filhos com muito esforço e permitiram
que todos estudassem, oportunidade que eles não tiveram. Já passaram para a vida eterna, mas tiveram a oportunidade de ver
um filho Juiz de Direito.
Aos meus irmãos Aparecida, Sebastião, Cristina e Maria de Fátima, esta já em outro plano, muito obrigado pelo apoio que
sempre me deram.
Aos meus filhos Ana Carolina e Antonio Henrique, aos quais reconheço ter sacrificado muitos momentos de lazer quando ouvia
deles a mesma reclamação: “Você só sabe trabalhar”. Certamente agora estão compreendendo aquele meu comportamento,
porque hoje, formados, cada um na sua profissão, agem da mesma forma, com dedicação extrema nas suas atividades. Agora
ela com o Bruno, e ele com a Gabriela e próximo de ser pai, terão o mesmo destino, porque o fruto não cai longe da árvore.
Já caminhando para o fim, à minha esposa, Sandra Cristina, sempre presente no meu coração em nossa convivência de 50
anos. Mulher forte e excepcional mãe. Deu-me sempre força, amparo e teve muita paciência com as trocas dos momentos de
lazer pelo trabalho. Só peço partir antes, porque será muito difícil viver sem a sua companhia.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º
senso. Como Juiz Substituto, ouvia sempre dos Titulares: “Com essa idade, vai chegar novo no Tribunal”. Todos erraram. Minha
jornada foi longa. Permaneci 40 anos em Entrância Final. Cheguei tarde, não, mas no momento certo. Poderia ter vindo antes,
mas achei que era mais importante o meu trabalho no Primeiro Grau. Atingi agora o ápice da carreira e, como diz uma canção
popul ***** Para ver o conteúdo completo, assine um plano. ar: “Não é chegar no topo do mundo e saber que venceu, mas sentir que o caminho te fortaleceu”. Sim, chego fortalecido,
porque na caminhada da minha história nunca me afastei de uma frase escrita por Santa Clara na entrada do mosteiro que
criou em Assis: “Nunca perca de vista o seu ponto de partida”. Da mesma forma, ensina um ditado africano que “o rio, quando
esquece onde nasceu, ele seca e morre”. Jamais me esqueci desses ensinamentos.
A bagagem que trago não é grande, pois foi formada laboriosamente ao longo dos anos, com muito esforço no dia a dia da
vida do Juiz. Volto agora ao aprendizado e encarando novos desafios ao assumir a Segunda Instância. Espero corresponder,
porque sempre “compreendi a marcha e segui em frente”. Mas ninguém atinge o topo da carreira sem contar com o apoio e a
ajuda das pessoas com as quais conviveu e ainda o cercam. Gratidão é um sentimento humano que jamais deve ser esquecido.
Por isso, meus agradecimentos. Certamente agora a parte mais longa dessa manifestação.
Por primeiro agradeço ao Tribunal de Justiça de São Paulo pela remuneração que recebo, que sempre entendi suficiente e
possibilitou o exercício do cargo sem preocupação financeira, possibilitando, ainda, criar minha família e construir o patrimônio
que possuo.
Agradeço ao Doutor Fernando Torres pela forma carinhosa como me recebeu, o que faz com todos que chegam neste
sodalício, tranquilizando-me, inclusive, quanto ao risco de ir para uma Seção diversa da Criminal. É para mim, Doutor Fernando,
grande honra receber a investidura das mãos de Vossa Excelência, figura exponencial de Magistrado, defensor intransigente
das prerrogativas do Poder Judiciário.
Agradeço ao Doutor Francisco Loureiro, nosso Corregedor, que teve a gentileza, na minha posse administrativa, de mostrar-
me, como também para minha esposa e filho, a sua sala e o Plenário do Órgão Especial, locais de beleza invejável que conheci
somente agora, depois de 45 anos, felizmente em momento de festa. Até que mantive isso ileso.
Agradeço a generosa saudação do Desembargador Luis Soares de Mello, meu colega de concurso de ingresso, onde ele foi
oprimeiro colocado e também um dos primeiros a chegar nesse Tribunal. Exagerou no que disse a meu respeito, cujas palavras
podem ser tributadas a uma velha amizade que, apesar dos esparsos contatos, se tornou profunda e de coração.
Sou profundamente grato ao ilustre Desembargador Nelson Fonseca Junior, o maior responsável pela minha vinda a esse
Tribunal quando, em um momento casual, me informou de uma vaga na sua Câmara Criminal e me fez o convite para me
inscrever, insistindo e me encorajando a formalizar o pedido. E tudo aconteceu e deu certo, achando agora que não foi sorte
nem acaso, mas o tempo de Deus.
Aos meus colegas da 10ª Câmara Criminal, Desembargadores e Desembargadoras Francisco Bruno, Nuevo Campos,
Nelson Fonseca, Rachid Vaz de Almeida, Ulysses Gonçalves e Jucimara Esther Bueno, que me receberam com muito carinho,
facilitando a minha integração na Turma. Estou muito feliz por integrar essa nova família. Estendo os meus agradecimentos ao
doutor Arual Martins, Procurador de Justiça que atua na Câmara e que me saudou efusivamente.
Estou também agradecido aos Juízes Auxiliares deste Tribunal, Doutores André Furlan e Wagner Gidaro pela rapidez
da nomeação dos funcionários para a formação do meu Gabinete, já que cheguei sozinho, sem ninguém para me auxiliar,
estendendo aqui a todos os funcionários desse Tribunal que me auxiliaram na posse.
Aproveito também o momento para cumprimentar e agradecer a amizade do Doutor João Galhardo que, prematuramente,
deixou a Magistratura, certamente buscando novos horizontes. É um amigo do coração.
Agradeço aos Juízes da Comarca de São Carlos com os quais convivi, os atuais e os que por lá passaram. Acredito que de
cada um aprendi lições que me ajudaram a ser o Magistrado que me tornei.
Um agradecimento a todos os valorosos servidores do 1º Ofício Criminal de São Carlos, liderados pelo Escrivão João Marmo
Fracola, um dos mais antigos funcionários desse Tribunal, com 54 anos de trabalho prestados; que tiveram a paciência de
me aguentar por 40 anos com minhas manias e exigências. Mas, reconhecidamente, é uma das poucas serventias em que os
prazos processuais são cumpridos à risca. Minhas desculpas por nunca ter atendido, nas correições, o pedido para esticar a
pauta de audiência. Certamente agora serão atendidos.
Minha gratidão eterna aos meus pais, Pedro e Sebastiana, ambos com pouca escolaridade, não pela vontade deles, mas pelas
circunstâncias em que viveram, mas de uma sabedoria natural invejável. Criaram cinco filhos com muito esforço e permitiram
que todos estudassem, oportunidade que eles não tiveram. Já passaram para a vida eterna, mas tiveram a oportunidade de ver
um filho Juiz de Direito.
Aos meus irmãos Aparecida, Sebastião, Cristina e Maria de Fátima, esta já em outro plano, muito obrigado pelo apoio que
sempre me deram.
Aos meus filhos Ana Carolina e Antonio Henrique, aos quais reconheço ter sacrificado muitos momentos de lazer quando ouvia
deles a mesma reclamação: “Você só sabe trabalhar”. Certamente agora estão compreendendo aquele meu comportamento,
porque hoje, formados, cada um na sua profissão, agem da mesma forma, com dedicação extrema nas suas atividades. Agora
ela com o Bruno, e ele com a Gabriela e próximo de ser pai, terão o mesmo destino, porque o fruto não cai longe da árvore.
Já caminhando para o fim, à minha esposa, Sandra Cristina, sempre presente no meu coração em nossa convivência de 50
anos. Mulher forte e excepcional mãe. Deu-me sempre força, amparo e teve muita paciência com as trocas dos momentos de
lazer pelo trabalho. Só peço partir antes, porque será muito difícil viver sem a sua companhia.
Publicação Oficial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo - Lei Federal nº 11.419/06, art. 4º